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Análise Swot para aplicativos de mobilidade

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Análise Swot é um processo autoavaliativo em relação a você e a sua empresa, levando em conta aspectos internos e externos.

Nosso site tem um seção que disponibiliza diversos materiais úteis gratuitamente. Hoje nós vamos falar de um deles, a Matriz para Análise Swot, que você pode baixar clicando aqui.

Você já ouviu falar de análise SWOT?

Ou da versão em português, a FOFA?

Essa é uma sigla para Força, Oportunidade, Fraqueza e Ameaça.

É uma espécie de autoanálise que você vai fazer em relação a você e a sua empresa, levando em conta aspectos internos e externos.

Vamos ver como funciona?

Origens da SWOT

Segundo artigo do professor Virgilio Marques dos Santos, não há como bater o martelo para definir quem foi o criador da análise SWOT, já que ninguém publicou um livro ou um artigo anunciando a criação da ferramenta.

Alguns especialistas acreditam que a SWOT tem origem na SOFT, que era um modelo que definia aspectos satisfatórios (bom no presente), oportunidade (bom no futuro), falha (ruim no presente) e ameaça (ruim no futuro).

É comum também ver a análise SWOT ser creditada a Albert Humphrey, da Universidade de Stanford. Entre os anos de 1960 e 1970, ele realizou um estudo com as Fortune 500, que é uma publicação anual da Revista Fortune, que mostra as 500 maiores empresas dos Estados Unidos.

Bem, enquanto a gente não descobre o criador, agradecemos muito pela obra, pois ela se tornou ferramenta obrigatória para empreendedores e figurinha carimbada em cursos de empreendedorismo e até mesmo em concursos públicos.

Análise SWOT na prática

A gente já falou que SWOT é uma sigla em inglês para pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças. Mas como a gente vê isso na prática?

Geralmente, ao fazer uma análise SWOT, desenhamos uma matriz neste estilo aqui, que você pode conferir no vídeo.

Em seguida, preenchemos com cada um dos itens. 

Segundo o livro “Análise Swot: quando usar e como fazer”, embora à primeira vista, possa parecer um modelo simples e fácil, uma boa análise SWOT requer tempo e recurso, e não deve ser feito por uma pessoa, mas sim em grupo.

O livro ainda aponta que, para alguns autores, a SWOT precisa estar integrada dentro de uma estratégia global da empresa, para poder ser melhor aproveitada. Ou seja, não adianta fazer uma análise SWOT e deixar o resultado lá mofando. A partir dela você desenvolve um plano de ações para potencializar as forças e oportunidades e controlar as ameaças e fraquezas.

Vamos então começar essa análise SWOT.

Forças

O que colocar na parte de forças?

O livro vai explicar que os pontos fortes são atributos positivos tangíveis e intangíveis, ou seja, algo concreto, como equipamentos materiais e intangíveis, como uma característica pessoal do fundador. Todos eles estão sob controle da organização.

Então quando estamos fazendo a análise da abertura de um aplicativo de mobilidade urbana, o que podemos pensar como forças, vamos fazer uma simulação aqui?

Eu fiz este exercício pensando em um cliente da Machine. 

Então como forças eu coloquei: facilidade com tecnologia, tempo para atende presencialmente motoristas e passageiros, ser liderança de um grupo de motorista, capital de giro para 12 meses, conhecimento em marketing digital, boa relação com donos de estabelecimentos da região, bom número de clientes particulares, espaço para sede física e profundo conhecimento da realidade do motorista. 

Note que todos os itens que eu destaquei tem relação direta com a empresa e seu fundador, ou seja, não é algo que está fora dele, mas dentro, mesmo sendo algo concreto como o capital de giro e o espaço físico ou algo mais subjetivo como o fato dele ser um liderança do grupo de motoristas.

Fraquezas

Na sequência, vamos analisar as fraquezas. 

A fraqueza também é um fator interno, são aqueles pontos que há muito espaço para melhorar. 

O livro vai definir como fatores que estão sob controle da organização, mas que prejudicam sua capacidade de atingir as metas.

Por exemplo, inexperiência em empreendedorismo e falta de investimento em marketing. 

Repare que são coisas que estão sob controle da organização, afinal de contas, ela pode tomar medidas para combater essas fraquezas, como investir em um curso de empreendedorismo ou ir atrás de investidores para o projeto.

Oportunidades

Em seguida, a gente vai preencher a lacuna das oportunidades. As oportunidades são a razão para que uma empresa exista e se desenvolva, ou seja, quais são as oportunidades que existem externamente que vão ajudar o seu aplicativo crescer.

Separei aqui alguns exemplos: queda na qualidade dos serviços da concorrência, tecnologia acessível por baixo custo, aumento nas corridas canceladas no bairro X, incentivo da prefeitura para negócios regionais, dificuldade de donos de pets em conseguir um motorista, passageiras querendo ser transportadas por motoristas mulheres, pessoas com mobilidade reduzida sem serviço especializado, pioneirismo (1º aplicativo regional da cidade) e cidade universitária.

Você reparou que são todos fatores externos. Ou seja, não há nada que a empresa fez ou deixou de fazer para criar aquela situação, mas ela pode usar desses leques para impulsionar.

Ameaças

E, por fim, a gente tem as ameaças. Assim como as oportunidades, elas são fatores externos, que não estão sob controle da empresa, mas que podem colocar em risco a missão e operação da empresa.

O livro alerta que se a empresa criar um plano de contingência, para lidar com essas ameaças à medida que elas forem acontecendo, ela pode até se beneficiar. 

E quais seriam uns exemplos de ameaça para uma aplicativo de mobilidade urbana, eu separei alguns aqui.

Nova regulamentação impeditiva, concorrência com alto grau de investimento, alta no preço dos combustíveis, desconfiança de passageiros em relação a segurança e casos de violência contra motoristas.

Repare que nada aqui é culpa sua, mas pode afetar diretamente a sua empresa.

Tendo pontuado essas ameaças, você pode começar a elaborar um plano para contra-atacar. Por exemplo, entrar na justiça para questionar a legalidade de uma determinada regulamentação, bolar uma estratégia de marketing para conseguir bater de frente com as multinacionais, investir em campanhas de seguranças ou fazer parcerias com o poder público para enfrentar a violência contra o motorista.

Mais importante ainda do que fazer a análise SWOT é elaborar um plano de ação.

O pessoal do blog do Conta Azul até fala o seguinte: Sem uma aplicação prática, a análise SWOT se torna um verdadeiro desperdício. E é aí que entra o planejamento estratégico, no sentido de alinhar tudo o que foi encontrado na FOFA aos objetivos do negócio. Com isso, os resultados da análise SWOT são desdobrados em metas gerais e depois em específicas para cada setor. É importante também citar os prazos e descrever como cada ação será realizada.

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