Um motorista de aplicativo se tornou um herói ao socorrer uma passageira, aqui tratada pelo pseudônimo de Maria, que enfrentava uma crise asmática durante uma corrida. O episódio ocorreu após uma comemoração de aniversário, onde a passageira estava acompanhada de amigos.
Maria contou que o grupo havia se deslocado até a pista do Aterro do Flamengo para chamar o carro do aplicativo. Durante o trajeto, entre conversas e risadas, ela começou a sentir os sintomas de uma crise asmática. “Minha respiração começou a falhar, e a bombinha que eu usava não estava surtindo efeito”, explicou.
Preocupada, uma amiga de Maria chamou o carro pelo aplicativo e informou ao motorista sobre a situação de emergência. “Ela avisou que eu estava passando mal, que a asma tinha atacado, e ele respondeu que tudo bem”, relatou.
Quando o motorista chegou, demonstrou preocupação desde o início. “Ele perguntou o que seria melhor para mim, ligar o ar-condicionado ou abrir os vidros, e foi muito solícito”, disse a passageira. O grupo optou por abrir os vidros, acreditando que o ar natural ajudaria.
A corrida tinha como destino um hospital na Alameda. Segundo Maria, o motorista não mediu esforços para garantir que ela recebesse atendimento o mais rápido possível. “Ele foi muito rápido, acho que estava a uns 140 km/h na ponte, só reduzindo nos radares”, contou. Durante o percurso, ele manteve o alerta ligado e buzinava para sinalizar a urgência.
Ao chegar ao hospital, o motorista não apenas estacionou, mas também correu para buscar ajuda médica. “Ele desceu do carro gritando que precisava de uma maca e de um médico, dizendo que eu estava passando muito mal. Ele realmente se preocupou comigo”, lembrou Maria.
A equipe médica atendeu a passageira prontamente, e sua recuperação começou ali. Maria destacou a atitude do motorista como fundamental para o desfecho positivo. “Ele foi muito humano, se preocupou de verdade. Muitos poderiam ter cancelado a corrida, mas ele fez de tudo para me ajudar”, disse emocionada.
Embora não tenha conseguido guardar o nome ou detalhes sobre o motorista, Maria descreveu-o como alguém com aparência de “pai” e acredita que isso refletiu na atenção e cuidado que recebeu. “Ele desejou que eu ficasse bem e pediu a Deus para abençoar a minha vida. Foi um gesto que nunca vou esquecer”, concluiu.