Julia Dias, 19 anos, se mudou da capital paulista para Alfenas, interior de Minas Gerais, para cursar medicina. Com sua mudança e sem carteira de motorista, a jovem utiliza com frequência uma plataforma regional de transporte.
Sem opções como multinacionais, Julia se readaptou à mobilidade urbana do interior e destaca as diferenças: “Às vezes tenho dificuldade de conseguir um motorista disponível para a corrida, pois a cidade é muito pequena”.
A estudante conta que solicita muitas viagens para voltar da faculdade e se transportar para as festas de madrugada: “A diferença disparada com certeza é do valor das corridas, aqui é muito menor, e são viagens mais curtas”.
Ela explica que costuma usar os aplicativos de transporte mais nos fins de semana, mas também depende bastante deles durante a semana para voltar da faculdade ou para participar de projetos além de seu horário.
Segundo Dias, a interface do aplicativo regional que utiliza é fácil de manusear. “Eu acho fácil de mexer, nada que me confunda ou dificulte a experiência”, comenta. Ela também elogia o atendimento dos motoristas locais: “São muito simpáticos, e como a cidade é pequena, muitas vezes você acaba pegando corrida com o mesmo motorista.”
Problemas como atrasos ou cancelamentos frequentes não fazem parte de sua experiência, mas a dificuldade de encontrar motoristas disponíveis pode ser um desafio: “Já tive problemas com a procura de motorista na região. Às vezes demora um pouco, mas, como a cidade é pequena, nunca passa de 7 a 10 minutos.”
Quando questionada sobre melhorias para os aplicativos regionais, Julia menciona a necessidade de mais motoristas para atender à demanda da cidade. “A falta de motoristas acaba sendo o único problema. Muitas vezes, o motorista está finalizando outra corrida antes de poder me atender”, aponta.
Para a estudante, a maior diferença entre os aplicativos regionais e grandes empresas, como Uber e 99, está nos preços. “Disparado seria o preço das corridas. De resto, os aplicativos são bem parecidos. As funções e o jeito de mexer são bem intuitivos”, explica.
Ela detalha que o preço médio de uma corrida no aplicativo regional varia entre R$11 e R$12. “A corrida mais cara que já paguei foi de R$21,90, e a mais barata foi de R$9,70”, comenta.
No geral, Julia se diz satisfeita com os serviços no interior. Apesar de algumas limitações, como a falta de motoristas, ela elogia: “Os motoristas são sempre bem preparados, e isso faz toda a diferença”, afirma.