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A corrida mais cara que já paguei custou R$21,90, diz passageira de app em cidade do interior

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Entrevista
Conversas com especialistas, gestores e profissionais do setor, com perguntas conduzidas pela equipe do 55content.

Julia Dias, 19 anos, se mudou da capital paulista para Alfenas, interior de Minas Gerais, para cursar medicina. Com sua mudança e sem carteira de motorista, a jovem utiliza com frequência uma plataforma regional de transporte.

Sem opções como multinacionais, Julia se readaptou à mobilidade urbana do interior e destaca as diferenças: “Às vezes tenho dificuldade de conseguir um motorista disponível para a corrida, pois a cidade é muito pequena”.

A estudante conta que solicita muitas viagens para voltar da faculdade e se transportar para as festas de madrugada: “A diferença disparada com certeza é do valor das corridas, aqui é muito menor, e são viagens mais curtas”.

Ela explica que costuma usar os aplicativos de transporte mais nos fins de semana, mas também depende bastante deles durante a semana para voltar da faculdade ou para participar de projetos além de seu horário.

Segundo Dias, a interface do aplicativo regional que utiliza é fácil de manusear. “Eu acho fácil de mexer, nada que me confunda ou dificulte a experiência”, comenta. Ela também elogia o atendimento dos motoristas locais: “São muito simpáticos, e como a cidade é pequena, muitas vezes você acaba pegando corrida com o mesmo motorista.”

Problemas como atrasos ou cancelamentos frequentes não fazem parte de sua experiência, mas a dificuldade de encontrar motoristas disponíveis pode ser um desafio: “Já tive problemas com a procura de motorista na região. Às vezes demora um pouco, mas, como a cidade é pequena, nunca passa de 7 a 10 minutos.”

Quando questionada sobre melhorias para os aplicativos regionais, Julia menciona a necessidade de mais motoristas para atender à demanda da cidade. “A falta de motoristas acaba sendo o único problema. Muitas vezes, o motorista está finalizando outra corrida antes de poder me atender”, aponta.

Para a estudante, a maior diferença entre os aplicativos regionais e grandes empresas, como Uber e 99, está nos preços. “Disparado seria o preço das corridas. De resto, os aplicativos são bem parecidos. As funções e o jeito de mexer são bem intuitivos”, explica.

Ela detalha que o preço médio de uma corrida no aplicativo regional varia entre R$11 e R$12. “A corrida mais cara que já paguei foi de R$21,90, e a mais barata foi de R$9,70”, comenta.

No geral, Julia se diz satisfeita com os serviços no interior. Apesar de algumas limitações, como a falta de motoristas, ela elogia: “Os motoristas são sempre bem preparados, e isso faz toda a diferença”, afirma.

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