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A Machine, software para empresas de mobilidade urbana e delivery, é a primeira empresa a receber o selo de Operador Logístico verificado pelo Open Delivery, sistema que estabelece padrões técnicos abertos para integração entre sistemas de pedidos, logística, gestão e marketplaces. Isso permite uma comunicação unificada entre diferentes plataformas do ecossistema de delivery.
Atuando como integradora de tecnologia para entregas, a Machine recebeu o selo por sua aderência completa ao padrão de logística.
O que isso significa?
Quando você pede refeição na sua casa, por meio de aplicativos de delivery como o iFood, a entrega pode ser realizada tanto por entregadores cadastrados no aplicativo quanto por motoboys de empresas locais.
No segundo caso, para automatizar o processo — ou seja, permitir que o restaurante venda pelo aplicativo de delivery e já acione automaticamente o entregador da empresa parceira — as plataformas realizam integrações entre sistemas.
Esse fluxo, porém, costuma ser demorado. “É como se fossem pessoas de línguas diferentes tentando se comunicar. Como há uma variedade de plataformas que realizam vendas on-line para os estabelecimentos atendidos pelos nossos clientes de entrega, sempre que precisamos fazer uma nova integração passamos novamente por todo esse processo”, explica Ana Carolina Cabral, coordenadora do produto de entregas da Machine.
O Open Delivery padroniza esse fluxo, diminuindo o tempo necessário para as integrações. Segundo ela, a padronização tornou o processo muito mais ágil: “Costumávamos levar um mês para analisar a documentação, ajustar tudo o que a gente faz para adequar um sistema ao outro. Hoje, com o Open Delivery, conseguimos fazer em uma semana ou menos, já considerando implantação e testes.”
De acordo com a coordenadora, a padronização facilita o trabalho das equipes e das empresas parceiras, já que, dependendo do sistema, não é necessário alterar código. “Às vezes, só pegamos as informações que eles enviam e as credenciais padrão do Open Delivery para realizar a integração.”
“Com a chegada de gigantes do mercado como a Keeta e a 99Food, precisamos nos preparar para aumentar o ritmo das integrações e, para isso, este selo é essencial”, completa.
O processo de homologação
Segundo Cabral, o selo é resultado de um trabalho de longo prazo e de um processo rigoroso de homologação. Ela conta que a empresa já fazia parte da Open Delivery há bastante tempo antes da verificação. “Acho que até por isso nós fomos o primeiro parceiro de logística a receber o selo, porque fomos fazer a homologação e já estava tudo dentro do que precisava estar”, avalia.
O coordenador técnico do Open Delivery, Guilherme Camargo, explica que a iniciativa do selo surgiu da própria comunidade de empresas participantes do projeto: “As empresas se declaravam aderentes ao Open Delivery, mas, na hora de fazer a integração, sempre acabava acontecendo algum problema, como um campo faltando ou alguma regra que não era seguida.” Segundo ele, a verificação nasceu para resolver essas inconsistências e garantir que as plataformas estejam de acordo com o padrão.
O Open Delivery Verificado não é uma exigência obrigatória, detalha Camargo, mas um processo aberto e gratuito para as empresas que desejam atestar publicamente a conformidade com a iniciativa. “Como o Open Delivery é um projeto open source, qualquer empresa pode aderir livremente. A verificação é opcional, mas serve para quem quer ter algo a mais: poder dizer que está 100% em conformidade com o padrão”, afirma.
O coordenador explica que o processo funciona como uma espécie de auditoria técnica: “A empresa se inscreve no site, agenda uma reunião e realiza uma série de testes em tempo real. A gente manda pedidos, verifica se as informações estão corretas, se o rastreamento funciona e se o protocolo é seguido exatamente como foi escrito.” No caso da Machine, ele ressalta que “todos os testes foram concluídos sem nenhum problema” e que a empresa “seguiu o protocolo exatamente do jeito que ele foi escrito”.
Camargo destaca ainda que a companhia participou desde o início da criação do projeto-piloto do selo. “A Machine sempre participou ativamente dos nossos comitês técnicos mensais e se voluntariou para o piloto da verificação; ajudou a definir o formato e foi uma das primeiras a testar o processo completo”, relata.
Para Vinícius Valle, coordenador de marketing da Machine, a conquista representa um avanço importante no posicionamento da empresa no setor de tecnologia para delivery: “Traz visibilidade no mercado e credibilidade também.”
Módulos do Open Delivery: transformação no ecossistema do setor
Cabral também explica as diferenças entre os módulos do Open Delivery. “O módulo Merchant tem mais relação com o próprio estabelecimento, catálogo, produtos e valores; o de Pedidos trata dos status e detalhes dos pedidos; e o Operador Logístico, que é a nossa principal integração, envolve indicar qual entregador pegou o pedido, como está o status da entrega e avisar o estabelecimento sobre cada etapa”, esclarece. Conforme ela, o foco da startup é justamente o módulo de logística: “É basicamente o que fazemos com a Machine e o que os nossos clientes fazem.”
Com a verificação conquistada no módulo Logístico, a empresa agora trabalha para obter o selo também no módulo de Pedidos. “Os próximos passos são conquistar o selo de Pedidos”, afirma Cabral.
Para ambos os profissionais, o movimento Open Delivery representa uma transformação profunda no setor. “Essa conexão com o ecossistema de delivery é uma forma de transformação”, observa Valle. Cabral complementa: “Potencializa muito as integrações, o que cada plataforma pode fazer e como cada serviço pode operar. Traz uma visão de ecossistema muito mais forte. Um sistema apoia o outro, e juntos constroem uma rede de delivery mais simples e eficiente.”