A Uber afirma ter desenvolvido uma série de ações para enfrentar a violência de gênero no Brasil, com foco na segurança de mulheres que utilizam a plataforma ou trabalham por meio dela. Segundo a empresa, desde sua chegada ao país, aproximadamente 125 milhões de brasileiros já usaram o aplicativo ao menos uma vez, e cerca de 5 milhões geraram renda por meio do serviço.
Com base em dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2024, que apontam aumento nos casos de feminicídio e estupro no país, a Uber diz ter atuar em parceria com organizações da sociedade civil e autoridades para implementar medidas que contribuam para a segurança de mulheres durante deslocamentos.
Entre as iniciativas recentes, a empresa destaca a criação de novos conteúdos educativos para motoristas parceiros, elaborados em colaboração com o MeToo Brasil. Os vídeos ilustram situações de comportamento inadequado e orientam sobre interações respeitosas com passageiras.
A Uber também participou do treinamento de suas equipes de suporte para casos de assédio, com foco em atendimento centrado na vítima, e mantém um canal de apoio psicológico em parceria com o MeToo Brasil.
A companhia aderiu ao Movimento Violência Sexual Zero, coordenado por organizações como Instituto Liberta e Childhood Brasil, e firmou uma colaboração com a UNICEF para disseminar informações sobre sinais de abuso infantil entre motoristas parceiros.
Além disso, a Uber apoia pesquisas e plataformas de monitoramento de violência de gênero, como a EVA (Evidências sobre Violências e Alternativas para Mulheres e Meninas), desenvolvida pelo Instituto Igarapé. De acordo com dados da plataforma, houve crescimento de diferentes formas de violência não letal entre 2022 e 2023, com destaque para a violência patrimonial, sexual e psicológica.
A empresa também esteve envolvida na realização de eventos e pesquisas sobre o tema, como o Summit Justiça Para Todas e o Encontro Anual do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Em Recife, assinou uma parceria com o Instituto Maria da Penha para facilitar o acesso de vítimas de violência doméstica a serviços de proteção por meio de cupons de desconto para viagens.
Outras colaborações incluem campanhas de divulgação com o Ministério das Mulheres sobre o serviço Ligue 180 e ações de conscientização sobre o uso do sinal vermelho como pedido de socorro silencioso, em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A Uber ainda promoveu iniciativas voltadas ao empoderamento feminino, como o programa U-Elas, que permite que motoristas mulheres e pessoas não-binárias atendam exclusivamente passageiras mulheres. A empresa também participou da iniciativa Brasil sem Misoginia e firmou parceria com o Conselho Nacional da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC).
A companhia afirma que, embora ferramentas tecnológicas estejam disponíveis em sua plataforma para prevenir incidentes, o enfrentamento da violência de gênero exige ações conjuntas e contínuas, com envolvimento da sociedade e de instituições públicas.
Nota de transparência: Este texto é uma adaptação automatizada de um release, com revisão humana, conforme diretrizes editoriais do 55content.