99Moto chega a mais de 500 mil viagens sem mortes em São Paulo

O app registrou dois acidentes leves na plataforma durante 14 dias de operação em São Paulo no mês passado; Justiça avalia retomada.

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Notícia
Informações objetivas sobre fatos relevantes para o mercado de mobilidade, com apuração direta da redação.
Uma mulher e um homem estão parados ao lado de uma motocicleta amarela. A mulher está entregando um capacete amarelo para o homem, que está sorrindo. Ambos estão usando coletes de segurança, e há um fundo amarelo atrás deles.
Foto: Reprodução/ 99moto

Mais de meio milhão de viagens com 99Moto foram realizadas na cidade de São Paulo entre os dias 14 e 27 de janeiro, sem registro de mortes ou acidentes graves. Segundo levantamento da empresa, as viagens intermediadas pela plataforma ocorreram dentro da margem de acidentes observada em mais de 1 bilhão de viagens realizadas desde 2022, em 3.300 cidades onde o serviço está disponível.

Durante o período analisado, a 99Moto registrou dois acidentes leves em corridas realizadas fora do centro expandido de São Paulo. Não houve registros de sinistros fatais ou graves. De acordo com a empresa, a taxa de acidentes no Brasil foi de 0,0003% em 2024. “A operação da 99Moto em São Paulo demonstrou na prática que é possível oferecer um serviço de transporte seguro, utilizando a tecnologia para reduzir os riscos para passageiros e motociclistas”, afirmou Bruno Rossini, diretor da 99 no Brasil.

O levantamento indica que as viagens da 99Moto na capital paulista tiveram, em média, 6 quilômetros de percurso e duração de 13 minutos. Os bairros com maior utilização do serviço foram Capão Redondo, Itaquera, Tucuruvi, Jabaquara, Tatuapé, Itaim Paulista, Santana, Santo Amaro, Vila Sônia e Grajaú.

Após uma decisão liminar, empresas de motoapp suspenderam temporariamente suas operações na capital paulista. A 99 informou que está recorrendo da decisão, com base no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) e em mais de 20 decisões judiciais no Brasil que estabelecem que as prefeituras não têm competência para proibir a atividade.

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