Motoristas de app com faturamento mensal de até R$ 6.750 podem ficar isentos do Imposto sobre Valor Adicionado

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Motorista
Imagem do senador Eduardo Braga, do MDB, em uma coletiva de imprensa. Ele está usando um terno azul, uma camisa branca e uma gravata azul, e está sentado à mesa com microfones de diversas emissoras ao seu redor.
Eduardo Braga (MDB/AM)Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado/Flickr

Faturamento médio de motoristas de aplicativo é de R$ 6.500 em São Paulo e R$ 6.000 no Rio, segundo pesquisa do StopClub. 

O projeto de lei complementar que regulamenta a reforma tributária, especialmente no que diz respeito ao consumo, passou por alterações que impactam motoristas de aplicativo. De acordo com o novo texto, a isenção do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) será aplicada considerando 25% do faturamento bruto mensal dos motoristas.

Antes da mudança, a versão original do projeto, aprovada pela Câmara dos Deputados, estipulava que a isenção de IVA beneficiaria trabalhadores autônomos com receita bruta inferior a 50% do limite do microempreendedor individual (MEI). Com o limite atual do MEI fixado em R$ 81 mil anuais, ou R$ 6.750 por mês, os motoristas de aplicativo que fizessem menos que esse valor estariam isentos do imposto.

No entanto, a emenda acatada pelo relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), ajustou a fórmula de isenção, reduzindo o valor necessário para a isenção. A partir da alteração, 25% do faturamento bruto mensal do motorista será considerado para determinar a isenção do IVA.

Pesquisas realizadas pelo aplicativo StopClub indicam que a média de faturamento mensal de motoristas de aplicativo é de R$ 6.500 em São Paulo e R$ 6.000 no Rio de Janeiro.

Em nota, o relator explicou: “A fim de aprimorar o texto, nesse ponto, acatamos as emendas que passam a considerar como receita bruta da pessoa física prestadora de serviço de transporte privado individual de passageiros ou de entrega de bens intermediado por plataformas digitais 25% do valor bruto mensal recebido.”

O parecer, que incorporou 1.998 sugestões de emendas, foi apresentado na segunda-feira (9) e passou por votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado na terça-feira (10). 

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