Taxistas e motoristas de carros alugados australianos serão recompensados por corridas perdidas.
Com a chegada da Uber na Austrália em 2012, motoristas se sentiram lesados, segundo os advogados que os representam. Maurice Blackburn Lawyers, o escritório de advocacia que abriu a ação coletiva em 2019, afirma ser o quinto maior acordo da história do país.
O lançamento da Uber em 2009 trouxe alguns processos durante os anos, por parte de passageiros, governos e até dos seus próprios motoristas. Mas com a disseminação das regulamentações do aplicativo, as relações entre a empresa e os motoristas vêm melhorando.
Segundo matéria publicada pela CNN Brasil, o processo na Austrália faz parte de uma operação ilegal da Uber em quatro estado do país, usando veículos e motoristas sem as licenças e credenciamentos necessários.
Elizabeth O’Shea, principal advogada de ações coletivas da Maurice Blackburn, comenta em vídeo publicado pela empresa: “Isso causou perda de renda para motoristas e operadores de táxi autorizados e locadores de automóveis, [o que] também resultou numa queda no valor das licenças de táxi…A lei então mudou nesses estados para tornar os negócios do Uber legais no futuro”.
A Uber também sofre processo em diferentes países, como Estados Unidos, sobre a classificação de seus motoristas parceiros e afirma que na indenização dos australianos, havia chegado a um acordo preliminar, mas preferiu não dar mais detalhes sobre a proposta.
Em nota, a Uber Austrália explica: “Desde 2018, a Uber tem feito contribuições significativas para vários esquemas de compensação de táxis a nível estatal e, com o acordo proposto hoje, colocamos estas questões herdadas firmemente no nosso passado. Continuaremos nos concentrando em ajudar os milhões de australianos que usam o Uber a ir de A a B de maneira segura, acessível e confiável”.
