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O restaurante que começou em um portão no interior e já abriu franquias em várias cidades

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Smoker Barbecue faz sucesso no interior paulista e inova no mercado de churrasco.

Cadu Galucci, dono e idealizador do Smoker Barbecue, começou seus negócios como um buffet, e expandiu para restaurantes. Em Piracicaba, interior de São Paulo, montou a casa de churrasco estilo americano na pandemia, com muita dificuldade e hoje conta com sua clientela fixa.

Focado em defumação e churrasco, Cadu teve trabalho para convencer o pessoal da sua cidade a se entregarem a uma nova forma de consumir carne, fugindo do tradicional. Mas hoje, possui franquias em diversas cidades do interior de São Paulo e já orça para chegar na própria capital.

Conte o início da história do restaurante.

Eu não comecei com restaurante, eu comecei com buffet. Eu sempre trabalhei em buffet e o restaurante foi um segundo passo. Até porque a gente comprava muita coisa, precisava estocar, tinha dia que não tinha evento, então o restaurante veio bem a calhar. Principalmente no início de ano, que toda essa parte de buffet lá, ela para. Então fazia sentido ter um restaurante. A gente tem um restaurante já faz 5 anos, atuando aqui em Piracicaba, e tem mais dois em São Paulo, que é projeto de franquia.

Financeiramente, foi difícil iniciar o projeto?

Bom, financeiramente nunca tem um momento perfeito pra situação, né? Ainda mais no Brasil. Como eu falei antes, acaba sendo consequência. O restaurante a gente montou de modo que não ficamos muito felizes, mas foi no momento do início da pandemia. Então a gente acabou abrindo um portão e vendendo carne, e o negócio foi evoluindo e a gente acabou se desfazendo de alguns bens e colocando o dinheiro no restaurante.

Em quanto tempo o restaurante se pagou?

Com relação ao restaurante se pagar, bom, eu dou consultoria em bar e restaurante já faz um tempo, me especializei mais em boutique de carne, montei algumas pelo Brasil já, e não é muito diferente uma da outra, normalmente demora mais de 10 anos para o negócio se pagar, e isso se a gente não quebrar antes, então realmente é bem difícil. No meu caso aqui, como eu falei, eu agreguei várias situações. Eu tenho restaurante, também tenho buffet, vendo carne, várias situações. Então ele acaba virando uma forma geral. Não dependo somente da venda do almoço ou da janta para viver. Mas ainda não se pagou não. Acredito que vai demorar para se pagar.

A ideia inicial sempre foi do cardápio atual ou houve modificações?

Bom, por vir de churrasco mais estilo americano, quando eu montei a casa, eu quis manter mais esse estilo. Porém, eu sei que minha cidade, Piracicaba, uma cidade mais provinciana, ela tende ainda a ficar nessa cultura da cidade. Ainda estou modificando, estou tentando fazer o que a gente acostumar com algumas coisas. Exemplo, um brisket que vai bastante pimenta preta, que a gente não está acostumado. Mas durante esses cinco anos o negócio está indo e naturalmente a gente vai mudando o cardápio. Acho interessante que em Piracicaba tem alguns cardápios que são fixos, tipo rua do porto (rua principal da cidade). Ninguém mexe na receita faz 40 anos, mas eu não curto muito isso não, acho que a gente tem que mais evoluir. Fazer modificações, evoluir o cardápio. Nesses cinco anos aí, praticamente a cada seis, sete meses a gente está mudando o cardápio.

Quantos clientes atendiam por dia? E atualmente?

Com relação a quantas pessoas a gente atendia por dia, isso depende muito da época. Veja bem, por estar um tempo atuando no mercado, a gente sentiu que cada mudança de governo muda o hábito cultural da pessoa. Porém, eu tenho 90 lugares, teve dia que lotou, dependendo da data do ano, e tem data que é mais tranquilo, com lotação de 40 a 50 lugares.

Em quanto tempo viram um salto de crescimento no negócio?

Nesses últimos tempos não tenho visto nada de anormal. Ao contrário, a gente está vendo muita briga para tentar ficar de porta aberta. Como eu disse antes, o fato de ter outros negócios me ajuda. Quando um vai mal, o outro vai bem. Mas falar assim que a gente tem dado um salto no negócio… Não está bem assim não, ao contrário, está diminuindo bastante.

Quantas entregas por dia fazem pelo iFood?

Eu estou em um bairro um pouco distante, perto de condomínios, e o pessoal de motoboy não gosta muito de entregar as coisas ali, porque acho que sai muito fora de rota. Então acaba não sendo muito bom, não. Hoje, praticamente, meus clientes estão ligando lá, pedindo e retirando no local. Isso porque a gente tem uma coisa, alguns lanches, algumas coisas que não tem em Piracicaba, somos únicos. Só que a galera prefere vir aqui até por questão de território local, experiência, do que pedir pelo iFood.

Qual a meta para esse ano?

De acordo com o atual momento e com os anos que a gente tem de mercado, estamos focando mais nos eventos hoje do que no restaurante. Os eventos têm crescido mais, então a gente pretende fazer mais investimentos hoje no evento do que em restaurante. Estamos só mantendo o restaurante, fazendo algumas atualizações, alguns investimentos podem ir pequenos, e focando, de 70 a 75% nos eventos.

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