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Samuel: “Passageiros pagam caro pelas corridas e motoristas pagam para trabalhar; a relação é conturbada, mas ninguém tem culpa”

Homem de pele clara, cabelo curto escuro, vestindo uma camisa preta, está sentado no banco do motorista de um carro, olhando diretamente para a câmera e fazendo um gesto com a mão indicando "ok".
Samuel de Almeida Foto: Samuel de Almeida para 55content

Samuel defende que motoristas selecionem cada vez mais as corridas e que passageiros reclamem da qualidade do serviço diretamente para a plataforma. 

Tenho percebido como essa relação entre passageiros e motoristas têm se tornado cada vez mais difícil. Muitos passageiros reclamam da dificuldade de encontrar um carro pelo aplicativo. Eles chamam, esperam, e o carro simplesmente não aparece. Às vezes, o motorista até aceita a corrida, mas desiste no meio do caminho. E por quê? Porque o valor que ele receberia, na maioria das vezes, não é suficiente para cobrir os custos do carro, seja manutenção, combustível ou até o aluguel.  

Essa dinâmica gera um grande problema. O passageiro, que já pagou um valor alto pelo serviço, fica estressado por não conseguir o transporte. Ele tem um compromisso, está atrasado, e a sensação de frustração só aumenta. Do outro lado, o motorista está tentando trabalhar, mas muitas corridas sequer cobrem os custos básicos, quem dirá gerar lucro. É uma situação desgastante para todos.  

E não para por aí. Muitos passageiros, na tentativa de conseguir um carro mais rápido, fazem pedidos em vários aplicativos ao mesmo tempo. Eles acabam embarcando com o primeiro carro que chega e esquecem de cancelar nos outros apps. Resultado? Motoristas que aceitam a corrida perdem tempo e dinheiro indo até um local onde o passageiro já não está mais. Isso só piora o estresse.  

Infelizmente, o grande culpado dessa situação são as plataformas, e não os passageiros ou os motoristas. Elas cobram caro dos passageiros e repassam valores cada vez menores aos motoristas. É por isso que o serviço está cada vez menos confiável. Quem nunca pediu um carro e ficou na dúvida se ele realmente chegaria? Ou, pior, precisou pedir ajuda a um parente ou até pegar um ônibus porque o carro solicitado simplesmente não apareceu?  

Quero aproveitar para fazer um apelo aos passageiros. Quando vocês enfrentarem problemas com os aplicativos, entrem no menu de ajuda e reclamem diretamente com a plataforma. Questionem, falem, coloquem sua insatisfação para que as empresas saibam que o serviço está longe de atender às suas expectativas. Mas lembrem-se: o motorista não é o culpado. Ele está apenas tentando fazer o melhor possível dentro de uma situação extremamente difícil.  

Para os motoristas, minha recomendação é: garimpem e selecionem as corridas que aceitam. Não façam viagens que não sejam financeiramente viáveis. Antes de aceitar uma corrida, saibam exatamente quais são os seus custos com combustível, manutenção, aluguel e outros gastos. Trabalhar de forma estratégica é essencial para não acabar pagando para trabalhar.  

Além disso, tanto passageiros quanto motoristas precisam evitar confrontos desnecessários. Sei que é difícil, especialmente em momentos de estresse, mas é importante manter a calma. Passageiros, não descontem sua frustração no motorista. Ele também está enfrentando desafios enormes. Motoristas, lembrem-se de que o passageiro não tem culpa da situação.  

Por fim, quero reforçar a necessidade de todos nós, motoristas e passageiros, cobrarmos mudanças das plataformas. Essas empresas estão no meio da relação, ganhando cada vez mais enquanto nós, nas pontas, sofremos com as consequências. Se há um culpado por essa relação conturbada, é a ganância das plataformas.  

Então, motoristas e passageiros, unam-se para questionar e exigir melhorias. Essa é a minha visão sobre o assunto. Espero que ela ajude a trazer um pouco mais de compreensão para ambos os lados e a buscar soluções. 

Samuel defende que motoristas selecionem cada vez mais as corridas e que passageiros reclamem da qualidade do serviço diretamente para a plataforma. 

Tenho percebido como essa relação entre passageiros e motoristas têm se tornado cada vez mais difícil. Muitos passageiros reclamam da dificuldade de encontrar um carro pelo aplicativo. Eles chamam, esperam, e o carro simplesmente não aparece. Às vezes, o motorista até aceita a corrida, mas desiste no meio do caminho. E por quê? Porque o valor que ele receberia, na maioria das vezes, não é suficiente para cobrir os custos do carro, seja manutenção, combustível ou até o aluguel.  

Essa dinâmica gera um grande problema. O passageiro, que já pagou um valor alto pelo serviço, fica estressado por não conseguir o transporte. Ele tem um compromisso, está atrasado, e a sensação de frustração só aumenta. Do outro lado, o motorista está tentando trabalhar, mas muitas corridas sequer cobrem os custos básicos, quem dirá gerar lucro. É uma situação desgastante para todos.  

E não para por aí. Muitos passageiros, na tentativa de conseguir um carro mais rápido, fazem pedidos em vários aplicativos ao mesmo tempo. Eles acabam embarcando com o primeiro carro que chega e esquecem de cancelar nos outros apps. Resultado? Motoristas que aceitam a corrida perdem tempo e dinheiro indo até um local onde o passageiro já não está mais. Isso só piora o estresse.  

Infelizmente, o grande culpado dessa situação são as plataformas, e não os passageiros ou os motoristas. Elas cobram caro dos passageiros e repassam valores cada vez menores aos motoristas. É por isso que o serviço está cada vez menos confiável. Quem nunca pediu um carro e ficou na dúvida se ele realmente chegaria? Ou, pior, precisou pedir ajuda a um parente ou até pegar um ônibus porque o carro solicitado simplesmente não apareceu?  

Quero aproveitar para fazer um apelo aos passageiros. Quando vocês enfrentarem problemas com os aplicativos, entrem no menu de ajuda e reclamem diretamente com a plataforma. Questionem, falem, coloquem sua insatisfação para que as empresas saibam que o serviço está longe de atender às suas expectativas. Mas lembrem-se: o motorista não é o culpado. Ele está apenas tentando fazer o melhor possível dentro de uma situação extremamente difícil.  

Para os motoristas, minha recomendação é: garimpem e selecionem as corridas que aceitam. Não façam viagens que não sejam financeiramente viáveis. Antes de aceitar uma corrida, saibam exatamente quais são os seus custos com combustível, manutenção, aluguel e outros gastos. Trabalhar de forma estratégica é essencial para não acabar pagando para trabalhar.  

Além disso, tanto passageiros quanto motoristas precisam evitar confrontos desnecessários. Sei que é difícil, especialmente em momentos de estresse, mas é importante manter a calma. Passageiros, não descontem sua frustração no motorista. Ele também está enfrentando desafios enormes. Motoristas, lembrem-se de que o passageiro não tem culpa da situação.  

Por fim, quero reforçar a necessidade de todos nós, motoristas e passageiros, cobrarmos mudanças das plataformas. Essas empresas estão no meio da relação, ganhando cada vez mais enquanto nós, nas pontas, sofremos com as consequências. Se há um culpado por essa relação conturbada, é a ganância das plataformas.  

Então, motoristas e passageiros, unam-se para questionar e exigir melhorias. Essa é a minha visão sobre o assunto. Espero que ela ajude a trazer um pouco mais de compreensão para ambos os lados e a buscar soluções. 

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