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Fala, motorista! Hoje o assunto é polêmico. O número de motoristas de aplicativo no Brasil disparou: você acredita que o número cresceu 35%? Já somos quase 2 milhões de trabalhadores só no Brasil! Mas será que limitar o número de motoristas, como muitos têm pedido, é a solução ou só vai criar outro problema?
Nos últimos dias, uma pesquisa do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) sacudiu o setor: entre 2022 e 2024, o número de motoristas de aplicativo cresceu 35%, o que significa entre 1,7 e 1,8 milhões de motoristas no país. Pra você ter uma ideia, no mesmo período, o número de entregadores cresceu só 18%. Ou seja, tem mais gente preferindo trabalhar de carro do que de moto no Brasil.
Isso é bom ou ruim?
Bom, de um lado, pode até parecer uma notícia positiva, afinal, se tem tanta gente entrando, é porque ainda vale a pena, né? Podemos pensar que talvez os ganhos aqui estejam melhores do que no mercado tradicional. Mas, por outro lado, essa enxurrada de motoristas também acende um alerta: até quando isso vai ser sustentável? Será que vai ter corrida pra todo mundo?
Muitos motoristas têm se perguntado: “Será que não tá na hora de colocar um limite, um teto, um freio?”. A ideia é tentar evitar que, no futuro, a gente tenha mais motorista on-line do que passageiro pedindo corrida. E quem roda nas ruas já tá sentindo, o número de corridas caiu nos últimos tempos, a crise apertou e o passageiro tá usando menos o aplicativo. A grana tá curta, e isso é o que eles próprios falam quando a gente puxa assunto.
Você conversa com os passageiros sobre isso? É bom ter esse tipo de papo, porque ajuda a entender como tá o outro lado da moeda. Porque, às vezes, a gente só vê o nosso lado: pouco ganho, corrida barata, muitos carros. Mas, e o passageiro, como ele enxerga tudo isso?
Tem até motorista que reclama que o colega contou pro passageiro quanto tá ganhando, e aí o passageiro resolve virar motorista também. Olha como começam as teorias da conspiração… E surge a pergunta: “Será que devia ter um limite de motoristas cadastrados?”
Eu lembro que lá em 2017, 2018, teve até deputado tentando colocar um teto em Brasília, queria limitar o número de motoristas pra igualar à quantidade de táxis. Se tinha 500 táxis na cidade, só podia ter 500 motoristas de aplicativo. Achei ruim, porque quando você coloca um limite, beleza, quem tá dentro comemora. Mas quem tá fora? A casa cai.
Imagina só: definem um limite e, por qualquer critério, você fica de fora. Aí já era. E se você tá pensando que a solução é esperar alguém resolver, seja cruzar os braços e esperar o aplicativo aumentar os ganhos ou o governo limitar as vagas, já aviso: você tá terceirizando o controle da sua vida, tá dizendo que quem manda no seu futuro é o aplicativo. E aí complica.
Não é só dirigir. É ser profissional.
Por isso, em vez de defender um teto, eu sou mais a favor da qualificação, porque hoje é muito fácil virar motorista: tem uma CNH com EAR, aluga um carro e pronto, já tá rodando. Mas será que esse cara tá preparado? Será que ele entende como o jogo funciona? Sabe lidar com passageiro, com despesa, com manutenção?
Ser motorista de aplicativo não é só sentar no carro, fazer corrida e ganhar dinheiro. É saber em qual corrida entrar, como rodar na cidade, como cuidar do carro e das finanças, é ter jogo de cintura com os passageiros, paciência no trânsito e cabeça no lugar. É um combo de habilidades.
Hoje em dia, qualquer um entra. Os aplicativos abrem as portas, e seja o que Deus quiser. Então, eu não acho que a gente deva limitar, mas e se a gente colocasse etapas, tipo um curso, uma orientação, um preparo? Talvez só ficasse quem realmente quer trabalhar direitinho, quem quer ser profissional. E aí, nem precisa de teto, o próprio processo de qualificação já vira um filtro. E só entra quem tá disposto a fazer a coisa certa, a ganhar o seu sem prejudicar os outros.
E você, o que acha: sou maluco ou tenho razão? Deixa aqui nos comentários, quero saber sua opinião!
Uma resposta
Olá Fernando. Boa noite.
Sou Marcos foi taxista por 23 anos. Na transição percebi aqui em SP que os aplicativos já tinham os vereadores nas mãos. O Art 1 da lei de mobilidade urbana limita no início das atividades o máximo de 8 mil carros em SP Então ela CONSEGUIU e a câmara não votou contra. Uma liminar autorizou.
Problema agora É A SOBRE CARGA NO SISTEMA. CITADA NO ART 1.
HJ A UBER TEM MAIS DE 745 LIMINARES QUE JA VENCERAM OS PRAZOS E NINGUEM. NINGUEM FALA NADA. OS PRECOS DO X VARIAM ENTRE RS 1.55 A RS 1.85 O KM.
GUARULHOS SAINDO DE VL MADALENA COBRA-SE 185.00 DO PASSAGEIRO E PAGA-SE 64 REAIS AO MOTORISTA. 11 995578670 ZAP.
Constantemente sou cobrado sobre o percentual de aceitação de corridas.
Os veículos aqui em SP estão bem ralados maos conservados. Motoristas maus vestidos. AFINAL NAO EXISTE RESPEITO DOS MOTORISTAS E O MESMO VAI PARA OS PASSAGEIROS. FICOU MUITO FACIL AGORA CRIAR VINCULO C PASSAGEIROS . CORRIDAS LONGAS PAGA-SE POUCO AOS MOTORISTAS. COBRA-SE CARO DOS PASSAGEIROS.
ACABA-SE CANCELANDO A CORRIDA.
Agora aumenta-se O RISCO DAS CORRIDAS CLANDESTINAS.