PL propõe obrigar empresas a custear exame toxicológico de motoristas profissionais

Senado analisa projeto que transfere custo do exame toxicológico para empregadores.

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Notícia
Informações objetivas sobre fatos relevantes para o mercado de mobilidade, com apuração direta da redação.
Motorista sorridente no carro olhando para o passageiro no banco de trás.
Foto: Reprodução/Internet

Nesta terça-feira (11), a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado analisa o Projeto de Lei (PL) 1.075/2022, que propõe que o exame toxicológico exigido para a obtenção e renovação da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) de motoristas profissionais seja custeado pelos empregadores.

Atualmente, o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/1997) determina que condutores das categorias C, D e E – caminhonetes, ônibus e carretas – realizem exames toxicológicos para detectar substâncias psicoativas que possam comprometer a capacidade de direção. 

O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) elogiou o projeto em relatório e utilizou estudos da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) para confirmar a redução de acidentes desde a introdução da obrigatoriedade do exame toxicológico em 2015. 

De acordo com dados da CNT, em 2015, antes da exigência do exame, foram registrados 122.155 acidentes. Após a introdução da medida, em 2016, esse número caiu para 96.361. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram registrados 73.121 acidentes em 2024.

A medida amplia a segurança no trânsito e garante tratamento igualitário aos trabalhadores, uma vez que outros exames obrigatórios já são pagos pelas empresas no momento da admissão, desligamento e em avaliações periódicas. Depois de aprovado, o projeto de lei segue para análise na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

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