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terça-feira, novembro 28, 2023

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64% dos brasileiros consideram os apps de transporte ótimos ou bons

64% dos entrevistados consideram os serviços dos aplicativos de transporte como ótimos ou bons. 

Uma pesquisa recente realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta quinta-feira (10) revelou que os brasileiros estão cada vez mais inclinados a utilizar serviços de transporte por aplicativo em detrimento das opções de transporte público oferecidas pelo governo.

De acordo com os dados levantados, a aprovação dos usuários para serviços de empresas como Uber e 99 alcançou um índice de 64%, categorizando-os como bons ou ótimos. Na sequência, o sistema de metrô aparece como a segunda alternativa mais bem avaliada, conquistando uma aprovação de 58%. Em contraste, modalidades como trem, táxi e ônibus obtiveram índices inferiores de satisfação, com este último amargando a última posição e recebendo apenas 29% de avaliações positivas.

Um aspecto que coloca os serviços de carros por aplicativo na liderança é o custo-benefício. A maioria dos entrevistados demonstrou convicção de que viajar com motoristas de aplicativo é mais vantajoso quando comparado com outras opções de locomoção.

Os resultados foram obtidos através de entrevistas realizadas com 2.019 pessoas com idade superior a 16 anos, todas economicamente ativas e residentes em cidades brasileiras com uma população de mais de 250 mil habitantes. O questionário foi conduzido ao longo dos dias 1º a 5 de abril deste ano, com uma margem de erro estabelecida em 2 pontos percentuais..

Insatisfação com o transporte público

A pesquisa revelou que os brasileiros não usuários de transporte público considerariam adotar os coletivos caso certas melhorias fossem implementadas. Redução do preço da tarifa (25%) e diminuição do tempo de espera (24%) foram apontados como os principais fatores que incentivariam a utilização do transporte público. Segurança (20%), maior disponibilidade de linhas e percursos (18%) e conforto interno (14%) também foram citados como fatores decisivos.

Entretanto, a insatisfação da população com a governança e gestão pública da política de mobilidade urbana é evidente. Apenas 16% dos entrevistados consideram avançada a atuação do poder público local no planejamento de longo prazo para a mobilidade urbana.

Desafios nos serviços de ônibus

Os serviços de ônibus são os que mais enfrentam críticas. Pontos de ônibus receberam baixa avaliação em segurança (nota 3,1), conforto (nota 3,3) e tempo de espera (nota 3,6). A falta de informações claras sobre trajetos e horários (nota 4,3), quantidade de paradas (nota 5,2) e distância percorrida (nota 5,5) também geram insatisfação.

A experiência dentro dos ônibus não é muito melhor, com destaque para a falta de segurança (nota 3,1) e excesso de passageiros (nota 3,6). Pontualidade (nota 4,2), limpeza (nota 4,7), tempo de viagem (nota 4,7) e comportamento do motorista (nota 6,4) também são alvo de críticas.

Metrô é destaque positivo

Em contraste, o metrô é avaliado de forma mais positiva pelos usuários. Tempo de espera nas estações recebeu nota 7,2. Informações sobre trajetos e horários (nota 7,0), quantidade de estações (nota 6,7) e segurança (nota 6,5) foram aspectos bem avaliados. Limpeza dos vagões também obteve boa pontuação (nota 7,5).

Melhora na segurança aumentaria popularidade das bicicletas

Também indagados acerca das duas razões para fomentar a adoção da bicicleta, os entrevistados assinalaram que optariam por utilizar esse meio de transporte caso houvesse uma melhora das condições de segurança para pedalar nas vias (39%); se os condutores demonstrassem mais respeito pelos ciclistas (35%); se houvesse um aumento na infraestrutura de ciclovias e ciclofaixas (27%); se ocorresse uma melhoria na sinalização das ruas (21%); se a distância até o local de trabalho ou estudo não fosse tão significativa (16%); e se o trajeto percorrido não apresentasse tantas inclinações ou aclives (11%). Um total de 11% afirmou que não encontrariam motivo algum que os levasse a adotar a bicicleta como meio de transporte.

Investimento necessário para melhorar a mobilidade urbana

O estudo da CNI divulgado em maio destaca a necessidade de investir R$ 295 bilhões até 2042 nas principais regiões metropolitanas do Brasil para equiparar a infraestrutura de transporte ao padrão de cidades referência na América Latina. A maior parcela desse investimento, R$ 271 bilhões, é direcionada para a expansão das linhas de metrô.

Giulia Lang
Giulia Lang
Giulia Lang é graduanda em jornalismo pela Cásper Líbero e jornalista do 55content.
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