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“A cobrança da Uber era de cerca de 20% por corrida, e hoje essa taxa chega a 40 ou 50%”, diz deputado Glauber Braga

A imagem mostra um homem falando em um microfone em uma sala que parece ser o plenário de uma casa legislativa. Ele está de frente para a câmera, vestindo um terno azul escuro com uma camisa branca e gravata azul. Atrás dele, há uma bandeira do Brasil parcialmente visível e um homem sentado que parece estar prestando atenção ao orador. No canto superior direito, há um logo com as palavras "CÂMARA DOS DEPUTADOS - AO VIVO". No canto inferior esquerdo, há um texto que diz: "17/04/24 PLENÁRIO | COMISSÃO GERAL". Abaixo, mais centralizado, está o nome e o partido do homem que está falando: "DEP. GLAUBER BRAGA | PSOL-RJ". E abaixo do nome, em um fundo azul mais claro, está escrito: "Normas para o serviço dos motoristas de aplicativos".

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Segundo o deputado do PSOL, o PL que sair da Câmara desagradará as empresas, que por sua vez tentarão influenciar os deputados a favor de seus interesses.

O deputado Glauber Braga (PSOL/RJ) esteve presente, nesta quarta-feira, na audiência realizada na Câmara dos Deputados para debater o PLP 12/2024 que regulamenta o trabalho dos motoristas de aplicativo. 

Ele inicia seu discurso citando a fala do deputado Luiz Lima sobre o livre mercado: 

“O deputado Luiz Lima foi até a tribuna e exclamou: ‘Viva o livre mercado!’ Mas foi realmente o livre mercado que levou os motoristas de aplicativo a uma condição em que, inicialmente, a cobrança do Uber era de cerca de 20% por corrida, e hoje essa taxa chega a 40 ou 50%.”

Braga diz que após ouvir contribuições na Comissão de Legislação Participativa, comprometeu-se a solicitar ao governo a retirada da urgência de um projeto, permitindo sua análise detalhada nas comissão: 

“É uma reivindicação justa e acertada. Agradeço ao governo por ter atendido a esse pedido. Porém, é agora que o jogo começa. Agora é que eu entro em ação para resolver isso. E é nesta discussão que teremos que verificar quem está do lado da Uber e quem está do lado dos motoristas, que são explorados diariamente.”

“Agora, iniciamos um debate para determinar quem apoia a Uber e quem defende os motoristas, frequentemente explorados. Há diversas propostas em discussão que exigem nossa atenção e reflexão. Buscamos um projeto que, embora possa desagradar às plataformas, proteja os interesses dos motoristas. Recentemente, um motorista respondeu que, como trabalhador, ele não partilha das preocupações das plataformas sobre regulamentações que possam levar à sua saída do Brasil. Finalizo reafirmando meu compromisso de acompanhar de perto e dialogar sobre a votação deste projeto nas comissões. Estou ao lado dos motoristas.”

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Braga afirma que várias propostas já foram apresentadas e agora merecem uma reflexão: “o projeto positivo que sair da Câmara dos Deputados não permitirá que nenhum parlamentar se esconda, pois não agradará às empresas, gerando rejeição e tentativas de influenciar deputados a seu favor. É com esse entendimento que agora teremos tempo para discutir esse assunto profundamente nas comissões.”

O deputado completa: “certa vez, perguntei a um trabalhador em uma das nossas conversas: ‘vocês se preocupam com a chantagem feita pela Uber, que ameaça deixar o Brasil dependendo do tipo de limite imposto a ela?’ E ele me deu uma resposta exemplar, dizendo: ‘Não sou dono de plataforma, sou motorista, então essa preocupação não é minha.’

Para finalizar, ele afirma que irá acompanhar de perto, em diálogo constante com todos os presentes, a votação agora nas comissões: “e agora, na hora da verdade, é que vamos ter que saber quem está do lado da Uber e quem está do lado dos motoristas. Eu já escolhi o meu lado: estou com os motoristas”, conclui Braga.

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