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Cidade estipula US$15,57 por hora para motoristas de app e Uber encerra atividades

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Motorista, Uber
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Lei pede que motoristas ganhem pelo menos US$5, mais de R$25, por viagem e US$15,57, mais de R$78, por hora em cidade dos EUA.

A Uber e a Lyft anunciaram que interromperão suas operações em Minneapolis, nos Estados Unidos, em resposta à recente aprovação de uma nova lei trabalhista pela cidade. 

De acordo com a Associated Press, a legislação exige que os serviços de transporte por aplicativo paguem aos seus motoristas um salário equivalente ao mínimo local de US$15,57 por hora, um movimento que ambas as empresas descrevem como insustentável para suas operações.

A decisão das empresas vem em um momento crítico para a regulamentação do trabalho por aplicativo nos Estados Unidos, com Minneapolis adotando uma abordagem semelhante a outras grandes cidades como Seattle e Nova York, que já implementaram políticas para aumentar a remuneração dos motoristas de transporte por aplicativo. 

A lei, aprovada pelo conselho da cidade em uma votação de 9-4 apesar da oposição do prefeito Jacob Frey, estabelece que as empresas devem pagar aos motoristas pelo menos $1,40 por milha e $0,51 por minuto durante o transporte de passageiros, ou um mínimo de $5 por viagem, excluindo gorjetas. 

Essa medida tem como objetivo garantir uma remuneração justa para os motoristas, que, segundo os defensores, têm enfrentado vulnerabilidades e falta de proteções semelhantes às de outros trabalhadores.

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Enquanto alguns celebram a iniciativa como um passo importante para garantir direitos e remuneração justa aos motoristas de aplicativos, outros, incluindo as próprias empresas de transporte, criticam a medida por acreditar que ela levará ao aumento dos custos para os consumidores, especialmente aqueles de baixa renda e pessoas com deficiência que dependem desses serviços.

A Lyft, em um comunicado, chamou a lei de “profundamente falha” e expressou apoio a um padrão mínimo de ganhos para motoristas que não comprometa a acessibilidade do serviço para os passageiros. 

Ambas as empresas prometeram buscar legislação estadual que anule a decisão de Minneapolis, com os republicanos da Câmara Estadual já propondo um projeto de lei que impediria a regulamentação local dos serviços de transporte por aplicativo.

À medida que Minneapolis se encaminha para a implementação da lei em 1º de maio, o impacto dessa decisão sobre motoristas, consumidores e o futuro do trabalho por aplicativo permanece incerto, com olhos voltados para a legislatura estadual.

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Redação 55content

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