Serão investidos cerca de R$500 mil para realizar testes visando a produção de bandejas com tampa feitas de palha de milho.
O iFood divulgou a decisão de aumentar o investimento para a produção em grande escala das embalagens biodegradáveis desenvolvidas pela startup growPack, empresa que mantém uma parceria com a gigante do ramo de entregas desde o ano de 2019.
A informação foi publicada pela Folha de São Paulo.
De acordo com a empresa, o projeto dará início à produção de 500 mil unidades na próxima fase, com um investimento aproximado de R$ 500 mil. Os testes para produzir bandejas com tampa para o transporte de alimentos, feitas de palha de milho e outros materiais compostáveis, foram iniciados em 2022
Cerca de 30 mil embalagens foram produzidas inicialmente, das quais aproximadamente 18 mil foram distribuídas para restaurantes em Campinas (SP). Esses estabelecimentos estão coletando informações dos consumidores sobre o desempenho do material em relação a aspectos como montagem, aparência e temperatura.
O objetivo agora é ampliar as ações comerciais da fabricante e criar novos moldes para atender outros tipos de culinária.
Pegada sustentável e ecológica
Segundo o iFood, no ano passado, a empresa entregou um em cada cinco pedidos em modais não poluentes, e mais de 300 milhões de refeições foram enviadas sem itens plásticos de uso único. O iFood também priorizou a entrega limpa e a redução do uso de plástico em embalagens como metas na área de meio ambiente. Além disso, o programa iFood Pedal, de aluguel de bicicletas compartilhadas, e a moto elétrica foram os principais avanços em modais não poluentes. Já em embalagens, o iFood desenvolveu soluções com papel, palha de milho firmando justamente a parceria com a growPack.
Segundo os dados divulgados pela empresa, 21% das entregas foram feitas usando modais não poluentes, 290 milhões de pedidos foram enviados sem itens plásticos e 900 mil embalagens sustentáveis estavam em circulação.
O iFood também investiu em reciclagem e quer zerar a poluição plástica até 2025. Para este ano os focos estratégicos são a continuidade das soluções sustentáveis e de modais limpos, além do investimento em projetos de geração de créditos de carbono.